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Os putos têm de se assumir

Continuam a ser putos e temos que os obrigar a porem-se no seu lugar. Nem que seja à porrada...



As ideias originais estão nas mentes mais novas porque estão menos poluídas, e é preciso não as prender atrás de grades que os “adultos” julgam ser mais seguras. A segurança, cá para nós, é uma treta. Com a segurança pode vir algum conforto mas, convínhamos, é um tédio. Os putos têm de se assumir e temos de deixar que o façam. Ver uma caixa fora do sítio que achamos que ela não tem que estar ali, é um péssimo principio para qualquer organização. Não queremos uma rebaldaria e não queremos que eles se achem adultos e que falem ou tenham a pretensão de se por de igual para igual. Continuam a ser putos e temos que os obrigar a porem-se no seu lugar. Nem que seja à porrada – acho melhor do que a cadeirinha da espera ou do sossego que agora parece que virou moda. Mas atenção: porrada no bom sentido. Assim defendo-me de qualquer idiota que queira reivindicar os direitos das crianças, porque quando é porrada no “bom sentido” dificilmente se arranja outros sentidos que o leitor mais energúmeno queira desbravar. Hoje é um dia especial para mim, faz um ano que a minha filha nasceu e vejo que está ali uma menina com imenso potencial para ideias originais. Pelo menos parece que adora ver as coisas fora do sítio que eu achava, e jurava, que eram o sítio delas. Parece que nada tem o seu sítio e isto pode ser assustador ao princípio. Por muitos anos que uma jarra esteja num canto de um móvel, que parecia ser o lugar dela, nunca o pode dar como garantido… e isso assusta porque podemos transportar isso para as nossas vidas. Por isso poderíamos pensar que devemos aproveitar o sitio onde estamos, mesmo que estejamos ali há anos, o máximo possível. Parece-me errado pensar assim como me parece completamente enganador pensar o contrário. Não sei. Vou perguntar à minha filha que de sítios parece que ela percebe mais que eu.

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

CURTA METRAGEM - TRAILER

Aqui fica o Trailer da próxima Curta-metragem. A estreia está para breve e somente condicionada por verbas em falta de patrocinadores. Esperemos que honrem os seus compromissos e que possamos finalizar esta Curta Metragem. Espero que gostem. http://seguesoma.blogspot.com/

Não tem outro nome, é: FUTEBOL!

Sei que é um tema que não interessa a muita gente, mas tenho que confessar: Sou um amante do futebol. E ser um amante do futebol não é só ver 22 malucos atrás de uma bola. Há muitas coisas, para além desta adjectivação, que me fascinam neste grande modalidade. Como por exemplo: - As altas pressões que aqueles atletas, com pouca experiência de vida, são sujeitos. Com estádios cheios e almas carentes de descarregar as suas energias negativas; - O estudo exaustivo e obrigatório da equipa adversária e a consequente estratégia de “batalha” que implementam para ganhar a “guerra”; - A capacidade de liderança dos treinadores que são obrigados a se desmultiplicarem, cada vez mais, para serem competentes: Líderes, amigos, conselheiros, gestores de uma imensidão de recursos humanos, estrategas, comunicadores, etc etc - A dança maravilhosa e hipnotizadora de cada equipa, para quem tem o privilégio de ver um jogo no estádio; - A euforia do golo; - A paixão, inquestionável, de um adepto; - As confer

VAMOS ABATER PESSOAS?

Q uase 12 mil cães e gatos foram abatidos durante o ano de 2017. Acho interessante esta medida de forma a controlar estes animais vadios ou, e sendo mais justo para com eles, que foram abandonados. Tenho pena que esta medida não possa transitar para outros patamares. Todos sabemos que existem umas quantas pessoas que mereciam falecer, e esperar que lhes aconteça algum acidente ou que apanhem uma doença fulminante não é de todo motivador para todos nós. Por isso termos a hipótese de por fim à vida a quem nos incomoda parece-me genial. Poderíamos começar pelas, e dando a primazia a quem foi o rastilho e principiou este projecto, criaturas que se fartaram de ter os seus animais de estimação e resolveram esta equação de uma forma muito simples: pô-los fora de casa para que aprendessem como a vida é complicada quando temos alguém com consciência e que tem a bondade de nos ensinar que afinal a vida não é só comer, dormir e passear. Estes seriam, e com todo o mérito, os primeiros da lista.