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Os putos têm de se assumir

Continuam a ser putos e temos que os obrigar a porem-se no seu lugar. Nem que seja à porrada...



As ideias originais estão nas mentes mais novas porque estão menos poluídas, e é preciso não as prender atrás de grades que os “adultos” julgam ser mais seguras. A segurança, cá para nós, é uma treta. Com a segurança pode vir algum conforto mas, convínhamos, é um tédio. Os putos têm de se assumir e temos de deixar que o façam. Ver uma caixa fora do sítio que achamos que ela não tem que estar ali, é um péssimo principio para qualquer organização. Não queremos uma rebaldaria e não queremos que eles se achem adultos e que falem ou tenham a pretensão de se por de igual para igual. Continuam a ser putos e temos que os obrigar a porem-se no seu lugar. Nem que seja à porrada – acho melhor do que a cadeirinha da espera ou do sossego que agora parece que virou moda. Mas atenção: porrada no bom sentido. Assim defendo-me de qualquer idiota que queira reivindicar os direitos das crianças, porque quando é porrada no “bom sentido” dificilmente se arranja outros sentidos que o leitor mais energúmeno queira desbravar. Hoje é um dia especial para mim, faz um ano que a minha filha nasceu e vejo que está ali uma menina com imenso potencial para ideias originais. Pelo menos parece que adora ver as coisas fora do sítio que eu achava, e jurava, que eram o sítio delas. Parece que nada tem o seu sítio e isto pode ser assustador ao princípio. Por muitos anos que uma jarra esteja num canto de um móvel, que parecia ser o lugar dela, nunca o pode dar como garantido… e isso assusta porque podemos transportar isso para as nossas vidas. Por isso poderíamos pensar que devemos aproveitar o sitio onde estamos, mesmo que estejamos ali há anos, o máximo possível. Parece-me errado pensar assim como me parece completamente enganador pensar o contrário. Não sei. Vou perguntar à minha filha que de sítios parece que ela percebe mais que eu.

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

Mulheres

Os homens não se medem aos palmos, já as mulheres ninguém tem ideia de como é que se podem medir. Todos sabemos as enormes habilidades que têm para encontrar uma boa discussão num pacote que ficou meio aberto, ou uma gaveta que ficou mal fechada. Temos essa noção e lutamos constantemente por uma perfeição completamente utópica. Pela história da humanidade comprova-se que muitos desistiram a meio. Mas só para ganhar fôlego, voltaram sempre a tentar, são poucos aqueles que não meteram, de novo, a cabeça no cepo. Continuaremos sempre a insistir e há heróis que conseguem uma vida inteirinha partilhada com o furacão feminino. São raros os casos em que assumem uma vida sem justificações - fazer exactamente aquilo que lhes apetece, chamada uma vida livre, uma vida de sonho. A pergunta parece ser simples “porquê?” Será que existe uma resposta coerente? Uma das justificações pode ser o facto de o ser humano ter um instinto masoquista. Mas penso que o caminho não será por aí. Todos sabem...

Genialidade.

Pela primeira vez vou publicar anedotas. Três que acabei de ouvir e não podia deixar passar tão grande e requintado humor. 1ª : Estavam dois camiões em cima de uma árvore e diz um para o outro : - Foste ao Cabeleireiro ? O outro responde: - Não, pintei as unhas. 2ª : Dois crocodilos iam a voar. Um deles era verde e o outro também ia para África. 3ª e a melhor delas todas: O miúdo diz à mãe: - Ó mãe, dá-me um jogo para o computador... - Para quê? Tu já tens uma gabardine! E a partir daí, o miúdo nunca mais comeu laranjas. Bom fim de semana.