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A MELHOR MENSAGEM DO ANO PARA QUEM ACREDITA QUE É CAPAZ

Por isso o Ano de 2018 vai ser em grande para a maioria de vocês. Porque à excepção da minha mulher e da minha filha, não irão privar com este que vos escreve


O tempo passa a correr e a prova disso é que estamos à porta do Ano 2018. Parece que foi há minutos que estávamos todos a celebrar o mítico Ano 2000. Entretanto ficam 18 anos decorridos e decerto, e principalmente para quem não se fechou numa gruta, muitas experiências e acontecimentos se passaram. Como sempre achamos, e bem, que a passagem para outro ano é uma boa altura para por em perspectiva os nossos desejos para o próximo ano e as coisas que queremos mudar. O ano de 2017 foi, para mim, dos anos mais marcantes da minha curta vida. Digo “curta vida” com a esperança que ela se prolongue para lá do Ano 2065, se não for pedir muito. Foi o ano em que, para além das tumultuosas e diversas mudanças que fui encaminhado (para não utilizar a palavra obrigado) a fazer, nasceu a minha Filha. Logo aí marca para sempre este ano de 2017. Não poderia pedir mais, nem queria que fosse menos, agora que a maré começa de novo a estabilizar. As mudanças têm sido constantes a todos os níveis e isso normalmente é associado a crescimento. Mas, e na minha opinião, sinto-me tão, ou mais, ignorante do que quando tinha 21 anos. Que por acaso, e não tive a fazer contas, foi no Ano 2000. Cruzei-me pela vida de muita gente e aposto que não foi fácil para muitos de vocês que foram obrigados a conviver comigo mais tempo do que seria aceitável. Porque uma coisa é privar com uma Besta durante cinco minutos, outra completamente diferente é acordar todos os dias de manhã e saber que daí a umas horas terão que levar comigo - eu sei muito bem o que isso significa porque todos os dias eu acordo com esse desespero. E não é nada fácil. Por isso o Ano de 2018 vai ser em grande para a maioria de vocês. Porque à excepção da minha mulher e da minha filha, não irão privar com este que vos escreve, a menos que estejam o suficientemente aborrecidos e desesperados da vida, que os leve a vir a este espaço. Eu agradeço imenso, atenção. E não é uma falsa modéstia eu estar a dizer isto. Preferir vir aqui com a panóplia de vídeos que há no Youtube e com a diversidade de temas (e bons) que as redes socias oferecem demonstra que o leitor das duas uma: A sua actividade profissional consegue ser tão chata e pesarosa que sobra tempo até para visitar este espaço ou então é como ir espreitar, de tempos em tempos, alguém que por ser tão paupérrimo consegue que o leitor, por muito mau que seja, encontre alguém que consegue ainda ser pior. Percebo isso perfeitamente porque eu com frequência desfolho os livros em destaque nas montras das livrarias e faz com que eu acredite que também sou capaz de escrever umas linhas e assim vou persistindo na constância de dizer muita parvoíce a respeito de qualquer coisa.

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

Mulheres

Os homens não se medem aos palmos, já as mulheres ninguém tem ideia de como é que se podem medir. Todos sabemos as enormes habilidades que têm para encontrar uma boa discussão num pacote que ficou meio aberto, ou uma gaveta que ficou mal fechada. Temos essa noção e lutamos constantemente por uma perfeição completamente utópica. Pela história da humanidade comprova-se que muitos desistiram a meio. Mas só para ganhar fôlego, voltaram sempre a tentar, são poucos aqueles que não meteram, de novo, a cabeça no cepo. Continuaremos sempre a insistir e há heróis que conseguem uma vida inteirinha partilhada com o furacão feminino. São raros os casos em que assumem uma vida sem justificações - fazer exactamente aquilo que lhes apetece, chamada uma vida livre, uma vida de sonho. A pergunta parece ser simples “porquê?” Será que existe uma resposta coerente? Uma das justificações pode ser o facto de o ser humano ter um instinto masoquista. Mas penso que o caminho não será por aí. Todos sabem...

Genialidade.

Pela primeira vez vou publicar anedotas. Três que acabei de ouvir e não podia deixar passar tão grande e requintado humor. 1ª : Estavam dois camiões em cima de uma árvore e diz um para o outro : - Foste ao Cabeleireiro ? O outro responde: - Não, pintei as unhas. 2ª : Dois crocodilos iam a voar. Um deles era verde e o outro também ia para África. 3ª e a melhor delas todas: O miúdo diz à mãe: - Ó mãe, dá-me um jogo para o computador... - Para quê? Tu já tens uma gabardine! E a partir daí, o miúdo nunca mais comeu laranjas. Bom fim de semana.