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A mostrar mensagens de maio, 2017

SORTE OU AZAR? AJUDE-NOS A DESCOBRIR

Vamos a um exemplo prático para que o leitor possa de uma forma clara perceber do que se trata. Aqui eu incluo o leitor para que ele possa participar directamente, caso assim o entenda, num estudo que depende única e exclusivamente dele para avançar. De acordo com um estudo, embora não seja científico porque foi efectuado por mim, a sorte está intimamente ligada com dois factores: a preparação e a oportunidade. Como foi um estudo que não teve qualquer comparticipação de patrocínios ou apoio de qualquer entidade estatal, não poderei, infelizmente, adiantar muito mais do que estas duas premissas. Não porque eu esteja a esconder a informação e a não queira partilhar, mas porque necessitaria de mais meios, e principalmente tempo, para aprofundar este estudo. Os indicadores, segundo o estudo, acabam por ser positivos porque a sorte não é lançada ao acaso. Parece que existem bases sólidas para que ele possa surgir com maior frequência nas nossas vidas. Não poderemos, segundo os indic

MOMENTOS POÉTICOS - RUI BARREIROS

Rui Barreiros é um poeta com um livro publicado e com o segundo prometido para o próximo ano. Filho do pintor e músico José Raimundo. Uma pessoa simples e humilde, tão humilde que acedeu ao convite de nos presentear com alguns dos seus poemas e ainda por cima num espaço conspurcado como este. Tentaremos que ele aceda à difícil missão de, periodicamente, nos dar a esse luxo. Um muito obrigado Rui Barreiros. Cria saltar Cria saltar Talvez devagar Numa queda lenta Interminável Sem onde aterrar Repousar o corpo Deixar pairar a alma Cria viajar Talvez sem sentido Sem caminho predefinido Perdido Numa rota indiferente De espirito ausente Posso estar farto De me fartar Do cansaço intermitente Deprimente, incoerente Posso estar exausto De o estar De procurar o celibato O isolamento Cria voltar A sonhar ao de leve Num breve suspirar De ar, de suavidade De transparência De clarividência Retornar a nascer A crescer novo Cria criar O Tornar puro O C

EU SEI EDUCAR

Depois teremos a parte em que os outros fazem exactamente o que lhes apetece quando privam com o teu filho. Aqui era preciso Cristo descer novamente à terra para que tudo fosse pacífico. C om três meses e dez dias desde que fui Pai chegou finalmente a hora de vos dar algumas dicas de como devem educar os vossos filhos. Existem vários aspectos e pontos cruciais que vos vejo falhar redondamente e com esta experiência acumulada não posso deixar de vos ajudar, mesmo que não tenham pedido a minha opinião. O mais importante de tudo é que desde o início não devem dar importância nenhuma, ignorem mesmo, a opinião dos outros. Poderá parecer um contra-senso eu dizer que vos vou dar dicas e, passado duas linhas, alertar que não deverão seguir qualquer instrução dos outros. Mas seguiremos com o nosso raciocínio e por favor sorriam quando aqueles que já são Pais, principalmente estes, se acharem no direito de vos encaminhar para determinado comportamento. Eles são implacáveis e tenderã

SOBERBO SOBRAL

Eu também gostava de dizer à minha filha que tinha ganho o festival da canção… e acho que, mais tarde, o posso dizer. E Sobral espeta-nos mais um caneco para o nosso orgulho nacional. Num País onde não se ganhava nada e de repente começamos a ganhar como se também tivéssemos direito a isso. Os Portugueses não fazem bem ideia de como se celebra uma vitória: O que é que se tem que fazer? Levantar os braços e festejar? Não sabemos ao certo e sem jeito nenhum para celebrações e primeiros lugares vencemos bem mais do que um simples festival da canção. Sobral mostra ao mundo que ser diferente por si só não chega. A simplicidade e o sentimento/amor fazem maravilhas e sem nunca se deixar levar por uma onda de “parecer bem” cerra os dentes com uma simplicidade e genuinidade que não deixa qualquer espaço para dúvidas da sua personalidade. Claro que o grande mérito deveria ser sempre de quem criou a música, porque a arte está em quem a cria e raras as vezes o cantor ou interprete tem e

COMEÇA A TRAULITADA - ÁMEN

Há hotéis a pedir quinhentos a mil euros por noite e por muito que se acredite, a fé não pode estar em todo o lado - nestes casos a mesma é substituída por uma fezada de todo o tamanho para os cofres destes meninos. O s peregrinos já se puseram ao caminho e os delatores anunciam que já começou a traulitada. Vão-se sugerindo aos caminhantes que o façam de noite e usem coletes reflectores. Não há fé que resista a um atropelamento e nada seria mais injusto que isso. Tudo bem que é preciso acreditar, mas ser varrido numa altura em que, com enorme esforço, cumprimos uma promessa não deve ser fácil de digerir (caso tenhamos ficados vivos). Pede-se por isso a todos – condutores e peregrinos – os olhos bem abertos e deixem, pelo menos até chegarem aos vossos destinos, as rezas e promessas de lado. A atenção deve, e tem, que ser sempre máxima. Há pessoas que vêm de bastante longe e é de louvar o sacrifício por algo que supostamente não existe - não nas promessas ou no próprio Papa que es

IGUALMENTE UMA BESTA

Desde pequenino sempre soube o que queria mas infelizmente a vida pôs-se no caminho. Desde pequenino sempre soube o que queria mas infelizmente a vida pôs-se no caminho. Já quis ser tudo e mais alguma coisa e quando finalmente cheguei à conclusão que não queria ser nada, a vida obrigou-me a ser qualquer coisa. O simples facto de existir, embora seja estranho, faz com que tenhamos que assumir variadíssimos papéis. Depois há aqueles que dizem que os outros, ou determinadas pessoas, não os deixam ser quem eles verdadeiramente são. E aqui surge a inevitável pergunta: Quando somos verdadeiramente nós? Eu se estiver com a minha mãe não me comporto da mesma maneira do que quando estou com um amigo. Se estiver com um cliente não tenho o mesmo à vontade do que quando estou com o Manuel a beber um café. Com isto não quer dizer que eu esteja a ser falso (penso eu), simplesmente estou a adaptar o meu comportamento de acordo com quem estou. Eu aceito que outras pessoas não o façam -