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É PRECISO DAR DESCONTO...MESMO NOS DESCONTOS



Alguém que compra uma camisola de malha cor-de-rosa, com as mangas azuis e duas riscas horizontais, ao nível do peito, brancas consegue-nos dar muita informação sobre si - sem sequer ser necessário abrir a boca. Atenção que eu sou uma pessoa que foi dada como inapta para o serviço militar. Não tenho propriamente direito ou moral para criticar uma pessoa que opta por comprar, no meio de tantas outras, uma camisola de malha deste calibre. Ainda assim deixo uma pequena dica: Camisolas lisas de uma cor única. Por muito má que seja a escolha da cor, o estrago acaba por não ser tão evidente. É como as camisas, e aqui conheço várias pessoas que são possuidoras deste tipo de camisas, com riscas verticais, fininhas, de várias cores. Não são bonitas. Não vale a pena estar com rodeios e mentir às pessoas. É certo que acabam por dar com tudo, porque haverá alguma risca que combine com o tom das calças, sapatos, cachecol… é uma palete de cores que deixa o próprio arco-íris envergonhado, esbatido e sem vigor. Mas, sejamos justos, poderá haver uma boa justificação para tudo isto. Temos que perceber o que leva as pessoas a cometerem este genocídio visual. Eu acredito em mau gosto, assim como em Fátima, mas não tão profundo ou, no caso de Fátima, em cima de uma Azinheira. O desespero existe meus Senhores. É real. Há que dizer as coisas sem medos e contarmos ao mundo os nossos traumas: Comprar roupa com as nossas parceiras não é uma tarefa que se deva levar com ânimo leve. O nosso cérebro tem que estar bem afinado e certeiro para que consigamos comprar o que realmente queremos e gostamos. O inimigo ataca cedo e de forma convincente: «Olha, por exemplo este azul bebé fica bem com o castanho da tua camisola!» (…) «Que bonita esta blusa cor-de-laranja às riscas cinzas, ia ficar linda com a tua camisa branca!» Na maioria das vezes até nem queremos comprar roupa alguma e só imploramos por uma visita à Fnac para bisbilhotar o que há de novo, mas a música de fundo começa a ganhar forma e intensifica-se «Vamos só ali à Quebramar que eles têm muitos artigos em desconto…» Quem não compra o que quer que seja com 40% ou 50% de desconto? Não está sequer em causa se precisamos ou não, compramos e ponto final. Confesso, também tenho uma camisa com riscas verticais fininhas com múltiplas cores - Custava 46 euros e comprei-a por 24 euros. Uma autêntica pechincha e fica linda pendurada no roupeiro juntamente com umas calças vermelhas que comprei na Zara por metade do preço.

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

CURTA METRAGEM - TRAILER

Aqui fica o Trailer da próxima Curta-metragem. A estreia está para breve e somente condicionada por verbas em falta de patrocinadores. Esperemos que honrem os seus compromissos e que possamos finalizar esta Curta Metragem. Espero que gostem. http://seguesoma.blogspot.com/

Não tem outro nome, é: FUTEBOL!

Sei que é um tema que não interessa a muita gente, mas tenho que confessar: Sou um amante do futebol. E ser um amante do futebol não é só ver 22 malucos atrás de uma bola. Há muitas coisas, para além desta adjectivação, que me fascinam neste grande modalidade. Como por exemplo: - As altas pressões que aqueles atletas, com pouca experiência de vida, são sujeitos. Com estádios cheios e almas carentes de descarregar as suas energias negativas; - O estudo exaustivo e obrigatório da equipa adversária e a consequente estratégia de “batalha” que implementam para ganhar a “guerra”; - A capacidade de liderança dos treinadores que são obrigados a se desmultiplicarem, cada vez mais, para serem competentes: Líderes, amigos, conselheiros, gestores de uma imensidão de recursos humanos, estrategas, comunicadores, etc etc - A dança maravilhosa e hipnotizadora de cada equipa, para quem tem o privilégio de ver um jogo no estádio; - A euforia do golo; - A paixão, inquestionável, de um adepto; - As confer

VAMOS ABATER PESSOAS?

Q uase 12 mil cães e gatos foram abatidos durante o ano de 2017. Acho interessante esta medida de forma a controlar estes animais vadios ou, e sendo mais justo para com eles, que foram abandonados. Tenho pena que esta medida não possa transitar para outros patamares. Todos sabemos que existem umas quantas pessoas que mereciam falecer, e esperar que lhes aconteça algum acidente ou que apanhem uma doença fulminante não é de todo motivador para todos nós. Por isso termos a hipótese de por fim à vida a quem nos incomoda parece-me genial. Poderíamos começar pelas, e dando a primazia a quem foi o rastilho e principiou este projecto, criaturas que se fartaram de ter os seus animais de estimação e resolveram esta equação de uma forma muito simples: pô-los fora de casa para que aprendessem como a vida é complicada quando temos alguém com consciência e que tem a bondade de nos ensinar que afinal a vida não é só comer, dormir e passear. Estes seriam, e com todo o mérito, os primeiros da lista.