É preciso ter cuidado quando encarrilamos a nossa felicidade em cima das expectativas e da exploração da mediocridade do próximo. Sentirmo-nos bem porque os outros estão pior que nós é sinónimo de grande falta de carácter e para isso não há psicólogos, médicos ou alinhamento de Chakras que nos valham. Seremos uns eternos frustrados. Quando se diz “eu só quero ser feliz!” como se isso dependesse de um remédio qualquer, faz-me crer que não precisamos de mudar os eternos e velhos hábitos, repetindo assim, constantemente, os mesmos erros. Também não basta acreditar nas coisas com muita força. O acreditar com força, por norma, não traz o que quer que seja mais depressa. A menos que se tenha força para a ir buscar.
Isto não é um desabafo, não é uma indignação, não é para ter “likes” e muito menos uma lição de moral. Mas, para além de me custar, irrita-me ver frustração com causa directa, ou consequência, da vida dos outros!
Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...