Há privilégios na vida que só se têm uma vez. Ontem foi o meu caso e estou grato por me ter acontecido a mim. Poderia estar aqui com rodeios e floreados sobre o que aconteceu, mas resumidamente e pegando na essência da questão: Conheci um homem que tem 12 colunas no carro!
É de ir às lagrimas eu sei. Ainda por cima fez questão e insistiu para que eu fosse ver. Puxou-me para dentro do carro e pôs o som no máximo. De seguida berrou-me ao ouvido: “ Já viste que mesmo no máximo não faz destorção!”
Como não tinha ali nenhum espelho para que pudesse espreitar a minha cara só posso imaginar a expressão de pura felicidade no meu rosto. Há momentos inesquecíveis. Como se não bastasse, e para que eu pudesse sentir a verdadeira força e poder daquele som, de seguida este companheiro pôs uma espécie de musica tecno com uma batida forte e repetitiva. Aproveitei cada segundo até ao fim da curta música de 6:30!
Tudo seria normal se eu nalguma conversa mostrasse interesse nalguma sonoridade e mais especificamente na sonoridade automóvel. Mas eu de carros percebo pouco, ou quase nada, e então de colunas para carros ainda menos.
Quando as pessoas engraçam contigo não há nada a fazer. Teremos sempre que mostrar-nos gratos por isso. A minha gratidão deu aso a um convite para um acampamento. Mostrou-me as fotografias do último que fizeram e como seria de esperar contou-me ao pormenor o stock de bebidas que ele e 7 companheiros consumiram: 6 paletes de cerveja, 12 garrafas de vinho, 3 de whisky e as de Gin não me lembro ao certo quantas foram.
Como se pode dizer não a um convite destes?
Simples.
Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...
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