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ESTOU A ADORAR

Sobre estas lindíssimas pessoas que aqui abrem o seu coração e querem fazer a diferença com letras, palavras, frases e textos, só tenho que agradecer. Não pela quantidade de pessoas que lê ou não os vossos textos, porque isso para mim pouco importa, mas pelo privilégio de conhecer-vos em primeira mão. Finalmente sei quem são e acreditem que, algumas delas, já as conheço há algum tempo. Quando me perguntaram sobre o que escrever, fez-me lembrar quando eu andava na escola e o professor de Português pedia todas as semanas uma composição.
Chegava cada semana e o professor anunciava o assunto:
 - A composição desta semana vai ser sobre a energia que o sol nos transmite!
E quase todos reclamavam:
- Oh Stor sobre o Sol? Não Stor, sobre o Sol não!!
Na semana seguinte a mesma história.
- A composição desta semana é sobre a amizade!
- Amizade Stor?! Amizade não!
Chegou finalmente a semana que o Professor diz:
- Hoje é TEMA LIVRE!
A sala soltou um estridente “Yeeeaaaaaahhhhhh!”
Não demorou 5 minutos para que esta liberdade desse em problema:
 - Stor que tema devo escolher?!
 - Stor escrevo sobre o quê?


Nada melhor do que vasculharem aí dentro sobre o que querem escrever. O assunto por vezes parece parvo. Desinteressante. Podem até ouvir uma boca ou outra daqueles que nunca o tentaram sequer. Mas eu, eu estou a adorar! Um bem-haja!

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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

Sem limites...

... a estupidez humana. PS: Boa foto para pores no Facebook !

A senhora que corria!

Corria a Senhora, e diga-se, com uma pressa como nunca a vi, quando uma das botas lhe salta. Voltará atrás? Será a pressa tão importante para mesmo assim continuar sem se preocupar com mais nada? … a senhora voltou mesmo atrás! Sentou-se no banco do jardim mais próximo e, com uma calma inesperada, descalça a outra bota e de dentro da mala puxa de um caixa que continha uvas podres! Indignada joga tudo para o lixo e volta a correr desalmadamente … Não viu que atravessara uma estrada muito movimentada. Foi tolhida por um camião! Pobre coitada. Todos lhe juravam um futuro risonho!