Hoje escreve-nos o Rodrigo Ferreira que é um apaixonado pela vida e diz ele que da morte também. São escolhas. Desculpem não ter feito a mesma introdução à Eva que escreveu, há uns tempos, um texto magnífico. Por ordens da própria ela auto-intitulasse de “EVA dos anões”.
Agora, fiquem com o belíssimo texto do Rodrigo:
“Cada vez que ando meio perdido na vida ou em qualquer decisão gosto de pegar numa balança. Não que eu queira pesar alguma coisa. Mas metaforicamente gosto de sentir o peso de um lado e depois do outro. É uma forma simples e eficaz de ver o que fazer. Existem mensagens positivas por todo o lado. Existem conselhos para deixarmos de ser pessimistas. Tudo lindíssimo. Falamos do Vasco da Gama e do orgulho em sermos Portugueses. Tudo espectacular. Mas no outro lado da balança estou eu. Bem sei que o peso não é assim tão grande comparado com o resto, mas normalmente é o meu “eu” que me doi. Não sei se me estou a fazer entender. Ou seja continuo a pagar impostos à maluca mas com mensagens de esperança. Continuo com a minha mulher desempregada, mas com pensamentos positivos. A renda, por incrível que pareça, todos os meses, teimosamente, tende a debitar do meu saldo cerca de 500 euros por mês mas nós descobrimos a Índia! Não é tudo fascinante? Eu também acho mas o meu “eu” continua a levar nas lonas e eu acho que já lhe doi um bocadinho. Mas vocês, Portugueses, não desanimem porquê é no meio da escuridão que melhor se vê a luz… ao fundo, bem ao fundo. Olha, apagou-se! “
Rodrigo Ferreira
Agora, fiquem com o belíssimo texto do Rodrigo:
“Cada vez que ando meio perdido na vida ou em qualquer decisão gosto de pegar numa balança. Não que eu queira pesar alguma coisa. Mas metaforicamente gosto de sentir o peso de um lado e depois do outro. É uma forma simples e eficaz de ver o que fazer. Existem mensagens positivas por todo o lado. Existem conselhos para deixarmos de ser pessimistas. Tudo lindíssimo. Falamos do Vasco da Gama e do orgulho em sermos Portugueses. Tudo espectacular. Mas no outro lado da balança estou eu. Bem sei que o peso não é assim tão grande comparado com o resto, mas normalmente é o meu “eu” que me doi. Não sei se me estou a fazer entender. Ou seja continuo a pagar impostos à maluca mas com mensagens de esperança. Continuo com a minha mulher desempregada, mas com pensamentos positivos. A renda, por incrível que pareça, todos os meses, teimosamente, tende a debitar do meu saldo cerca de 500 euros por mês mas nós descobrimos a Índia! Não é tudo fascinante? Eu também acho mas o meu “eu” continua a levar nas lonas e eu acho que já lhe doi um bocadinho. Mas vocês, Portugueses, não desanimem porquê é no meio da escuridão que melhor se vê a luz… ao fundo, bem ao fundo. Olha, apagou-se! “
Rodrigo Ferreira
Deve ser defeito meu ou tens um magnetismo próprio que se torna irresistível.
ResponderEliminarVê lá tu, que por 2 vezes convidei seres pensantes para expor as suas ideias no meu Blog e nada.
A custo e depois de um esforço herculiano lá consegui que a sofia escrevesse 1 post…
Tu estalas os dedos e arranjas 2 bons correspondentes.
Porra! Não é justo!
Será do perfume patchouli?