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O SENHOR DAS MOSCAS

Olá malta!
Como é que está esse fígado?
Imagino que meio dormente visto que são 6 milhões a festejar um título nacional de futebol. Deve ter sido de arromba: Adoro ver gente de vermelho aos pulos a gritar “campeões, campeões” Melhor que isso só medronho numa noite quente em África ou então uma cerveja gelada no polo norte a contemplar pinguins! Gosto tanto de vocês meus lampiões queridos que era capaz de me ter juntado à festa e ter celebrado o trigésimo terceiro título. Mas não pude. Infelizmente a caridade não me permite mais do que estas parcas linhas.
Bem, mas o que me traz aqui hoje é um pedido formal de desculpas. Queria pedir desculpa por não ter o boletim de vacinas em dia. É verdade. Deixei passar a vacina do tétano e só Deus sabe como consegui aguentar até hoje. Eu bem via os pregos ferrugentos a salivarem para mim sem que eu percebesse o porquê. Mas felizmente para todos já estou a salvo. Obrigado pelas mensagens de apoio durante esta travessia… é bom saber que tenho amigos tão grandiosos e excepcionais como vocês!

Comentários

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

É desta!

É verdade, chegou ao fim e será para todos nós um grande alívio. Este Blogue começou em Angola, pelo facto de estar longe da minha terra e pela necessidade de exprimir o que me ia na alma. Já se passaram 4 anos, nunca eu pensei que estaria cá tanto tempo, e para mim, não faz mais sentido continuar. Tudo o que começa a ser forçado é o primeiro indício de que tem que acabar. E acaba. Só me resta agradecer a todos os que gostaram de aqui estar, e agredeço também aos que não gostaram - Como na morte, a despedida deve ser sempre camuflada pelo sentimento nobre. Obrigado a todos e encontramo-nos por aí!

OLÉ

A HISTÓRIA DO PEDRO

Quem quer sentir o que é a eternidade basta perguntar ao Pedro como é que foi o seu fim-de-semana O Pedro estava a contar uma história. Uma das muitas que conta. As histórias do Pedro, conheço-as eu bem, são intermináveis. Ele para dizer, por exemplo, que encontrou determinada pessoa ao sair do restaurante a seguir ao jantar, começa por contar como acordou sobressaltado com um sonho que teve. Relata todo o seu dia, com pormenores massudos e exaustos, levando qualquer um ao desespero. Esta história que ele contava era como tantas outras mas com uma agravante: Tínhamos uma pessoa nova no grupo que para ser simpática prestava toda a atenção e ainda por cima ia fazendo perguntas. Eu sempre disse que quem quer sentir o que é a eternidade basta perguntar ao Pedro como é que foi o seu fim-de-semana. A Elisa rapidamente foi mudando o semblante quando o resto do grupo já conversava entre si e a deixava à mercê do ávido Pedro, que passados 15 minutos ainda nem sequer desvendara o q