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Do Texas com muito amor !


Nicole está nervosa. É a sua primeira vez. A rapariga de 8 anos já está mais do que na idade de dar este passo. A sua irmã começou bem mais cedo, tinha 5 anos. Parece inacreditável, mas isto acontece no Texas, nos Estados Unidos. Os Pais da Nicole são os seus mentores e mestres.
- Mais para cima Nicole, segura firme… isso, agora aperta no gatilho.
BAAAHHHHHMMM

Falhou o alvo, mas nada que desanime os Pais. A repórter pergunta:
- Mas não tem receio que a menina possa um dia pegar numa arma e matar alguém?
- Não, nós ensinamos-lhe que só deve disparar para as pessoas más, que lhe querem fazer mal – Responde com categoria.
Isto é verdade, não estou a inventar nada! E confesso, que eu compreendo perfeitamente e não desculpo os meus Pais por não me terem dado a mesma oportunidade. Com os meus 7 anos, recordo-me bem, tinha dois ou três vizinhos que não me deixavam brincar nas escadas e o que eu sofri com isso. Resolviam-se muitos traumas com uma arma em punho. Posso dizer que hoje em dia ainda tenho medo de escadas. Sou incapaz de morar num prédio sem elevador. Ahhhh se eu vivesse no Texas e tivesse como tutor um homem como o Pai da Nicole. Hoje poderia subir e descer degraus como gente grande!
Mas a reportagem continuou e de seguida passaram um massacre que em tempos dilacerou um cinema perto onde esta família vivia. Um rapaz, desculpem, um homenzarrão de 14 anos entra por uma sala a dentro com uma metralhadora em punho e enquanto houve balas era vê-lo a deitar abaixo. O rescaldo não foi tão positivo quanto isso: Em 500 balas matou 35 pessoas. Eu diria que podia ter feito melhor. Acredito que até a Nicole com meia dúzia de meses de treino intensivo, era menina para subir a parada para cima das 100 pessoas.
Parece-me simples a solução para os dias em que hoje vivemos. Solicito a malta a ter filhos, ensiná-los bem. Com calma, paciência e muita persistência na pontaria, e de seguida é pô-los a entrar na Assembleia da Republica, como quem entra por engano para comprar um gelado, e limpar pelo menos três terços dessa gente. Mas antes, por favor, passem pelo Palácio de Belém!

 

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Q uase 12 mil cães e gatos foram abatidos durante o ano de 2017. Acho interessante esta medida de forma a controlar estes animais vadios ou, e sendo mais justo para com eles, que foram abandonados. Tenho pena que esta medida não possa transitar para outros patamares. Todos sabemos que existem umas quantas pessoas que mereciam falecer, e esperar que lhes aconteça algum acidente ou que apanhem uma doença fulminante não é de todo motivador para todos nós. Por isso termos a hipótese de por fim à vida a quem nos incomoda parece-me genial. Poderíamos começar pelas, e dando a primazia a quem foi o rastilho e principiou este projecto, criaturas que se fartaram de ter os seus animais de estimação e resolveram esta equação de uma forma muito simples: pô-los fora de casa para que aprendessem como a vida é complicada quando temos alguém com consciência e que tem a bondade de nos ensinar que afinal a vida não é só comer, dormir e passear. Estes seriam, e com todo o mérito, os primeiros da lista.