CHUVA LENTA

Um pequeno presente para uma grande gente : http://www.youtube.com/watch?v=uDCU-vbdsXA

Está confirmado, sexta-feira de manhã vou para Portugal. Duas semanas para limpar o “chip” . Vou mas volto e resta-me dar-vos uma grande beijoca! Obrigado por visitarem este espaço.

O bom humor faz maravilhas e ontem deliciei-me a ver uma pequena entrevista com o Alvim. A entrevista foi feita ao próprio e as perguntas surgiram do grande cérebro de Carla Matadinho. Provando que dali, para além da beleza corporal, também existe um vazio enorme, o que já não é nada mau. Aqui fica o que de melhor terá, o sortudo do homem que partilhar a vida com esta grande relíquia: - Foi você que escreveu o livro – pergunta a Matadinho ao autor do livro. - Olha, não fui eu… normalmente pergunto a quem passa na rua se sabe escrever, e se souber eu assino por baixo. Aliás este é o meu 21º livro e posso-lhe dizer que destes 21 só li 2! – Magnifica resposta a uma excelente pergunta. A última frase já foi inventada por mim, mas não resisti. - E costumas ir ao ginásio? - mais uma brilhante pergunta a quem se nota uma barriguinha e que no fundo tem outras prioridades do que um abdominal bem definido. - Então não vou! Todos os dias vou duas ou três vezes. Aliás tenho uma resistência

No outro dia perguntavam-me: “olha lá, com tanta porcaria que debitas no teu “Blogue”, o que te leva a crer que as pessoas percam tempo e gostem de ler o que tu escreves?” É uma boa pergunta, ao qual eu respondi: “ Sinceramente não faço a mínima ideia se alguém lê com algum prazer o que escrevo. Mas acredito, que eu não serei a melhor pessoa para te responder a isso. Pronto e fomos cada um para seu lado, como se aquele momento não tivesse acontecido. Queria deixar um grande abraço ao meu amigo Gameiro que neste momento está a recuperar em casa de uma queda que teve. Espero as rápidas melhoras e que, o mais cedo possível, possa estar no activo. Sim, porque a vida não está para termos azares ou estarmos doentes. Por isso, Gameiro, vamos embora a recuperar rapidinho. Já começo a sentir a ansiedade de quem vai de férias. Falta uma semana para vos dar uma pausa de textos magníficos e brilhantes, no fundo ao encontro do primeiro parágrafo, e finalmente poder ter o enorme prazer

Meus amigos - espero que vos possa tratar assim - tenho mais uma grandiosa novidade. E qual é ela ? Então cá vai : Tenho andado a guardar-vos segredo disto, mas está na hora de divulgar. Já escrevi um livro, de 368 páginas, e já tenho a Editora que se atreveu a publicá-lo! Pasmados? Imagino que sim, mas nunca é demais uma piadola logo pela fresquinha. Claro que não escrevi, nem nunca escreverei um livro. Prefiro deixar isso para os escritores. Acho que eles, sim, é que devem escrever livros. E não é o que tem acontecido ultimamente. Claro que todos têm liberdade de fazer o que quiserem, mas façam coisas para o qual têm o mínimo jeito. É que quando eu começo a ler um livro, mania minha, acabo-o sempre. Custe o que custar. E por ser parvo, ainda me aventuro no desconhecido. E por vezes o desconhecido deveria ficar, assim mesmo, desconhecido. Nos tempos modernos todos opinam sobre tudo. A razão e a verdade deixaram de ter importância. O que importa é ficarmos com a nossa verdade.

Das pessoas mais ricas do mundo, algumas delas cantam Hip-Hop. Não sei se vale a pena aprofundar mais ou se me fico por aqui? Se calhar é melhor ficar-me por aqui. Falando em mais ricos, o nosso Primeiro-ministro, Paços Coelho, escolheu Quarteira para fazer um discurso ambicioso e diz que este Governo vai ficar na história. Antevejo o pior. Segundo reportagens dos principais canais, em plenas praias de Quarteira, o povo, de calções de banho e numa zona onde normalmente quem a frequenta tem muitas dificuldades financeiras, diz que isto está mau. Se fossem para o parque de campismo da Costa da Caparica, prevejo que o povo diria mais ou menos isto: - Olhe, está tudo espectacular! Mesmo agora comemos uma lata de atum e até misturámos umas azeitonas só para verem que aqui é tudo há grande. Agora ao fim da tarde vamos virar a nossa tenda para Este, para amanhã de manhã acordarmos com o solzinho. Pela noite, provavelmente, iremos até Almada dar uma volta e conhecer aquela linda local

“Todos temos desejos de ter um carro novo, um novo telemóvel e reduzir peso. Um paciente com cancro só tem desejo de lutar contra a sua doença…” É tão verdade esta frase que chega a ser arrepiante. A formatação do nosso cérebro é de tal forma incrível que, há minutos atrás, eu estava deveras desgostoso porque se me acabou o tabaco…

... a estupidez humana. PS: Boa foto para pores no Facebook !

Porquê continuar. A resposta é simples, mas a razão pode ter enredos difíceis de aceitar. O dinheiro. Nunca fui de ter o ultimo telemóvel, o plasma super hiper mega moderno, o Ipod de ultima geração ou um carro com mais cilindros que as estrelinhas da bandeira dos Estados Unidos. O único carro que tive na vida, já com 120 mil quilómetros, foi o meu pai que me o deu. Atenção que não censuro quem pense o contrário, e a razão, certamente, não está de nenhum lado. Não quero é viver para pagar seja o que for. Não ambiciono muita coisa na vida, para além daquilo que para mim é essencial: Viver. A delicia da experiência de ser emigrante por estas terras, já há algum tempo que desapareceu. Continuo porque acho que, para já, tenho que continuar. A alternativa “Portugal” ia arrastar-me para o desemprego. Sem dúvidas. É verdade que por aqui se ganha acima da média. É verdade que conseguimos uma condição económica confortante e que jamais o conseguiríamos em Portugal. É verdade que sou u

Como é que se dá valor às pequenas coisas da vida? Não as tendo. Sinto saudades de inúmeras coisas que por aqui não passam de uma miragem: Tenho saudades de acordar de manhã e sair porta fora. Tenho saudades de ir a pé beber um café e ler o jornal. Tenho saudades da minha vizinha do prédio da frente que inevitavelmente cumprimenta todos que por ali passam. Tenho saudades dos meus amigos. Tenho saudades dos meus Pais, do meu irmão mais velho e dos meus sobrinhos. Tenho saudades de ir à Fnac e vasculhar a loja toda, mesmo que não compre nada. Tenho saudades dos pastéis de Belém, da Expo, das Janelas verdes, do Bairro alto, de Alfama, do castelo de S.Jorge de tudo o que estava à minha volta mesmo que não fosse lá. Tenho saudades de pensar que podia ir ver uma peça de teatro e na vida não fui mais que um par de vezes. Tenho saudades da comida da minha mãe. Tenho saudades de caracois... quem diria que eu ia sentir falta destes bichos. Tenho saudades da minha casa. Tenho saudade

Como em tudo na vida a partilha é muito importante. Porque podemos fazer o melhor brilharete do mundo, mas se ninguém tiver a ver, parece-me a mim, não serve de nada. Ir ao banco, aqui em Luanda, pode inspirar qualquer carrancudo a escrever um grande artigo sobre humor. Provavelmente já vos falei sobre este assunto, mas como eu não me lembro … é como se fosse a primeira vez. Começo pelo inicio desta pequena aventura: Duas horas de espera é o que se avizinha para quem já passou por esta experiência. As filas conhecidas como “indianas”, aqui poderão chamar-se de “um amontoado de pessoas”. Para quem tem alguma dificuldade em visualizar que tipo de “fila” eu estou a falar, imaginem alguém que no meio de uma Praça, de repente, grita: “Ofereço um bilhete para o concerto do Tonny Carreira que já está esgotado.” É exactamente esta a fila que encontram. A pergunta essencial a fazer é: quem é a ultima pessoa? A resposta poderá vir do centro daquele “molho” de pessoas, e para isso é precis

Já vos disse que adoro as segundas-feiras ? Tanto que, aos D0mingos, evito deitar-me cedo só para as adorar mais umas horas.

“Acredito na metade que me convém. Quando se acredita em alguma coisa para além daquilo que olhos vêem e a pele sente, convém que sejamos coerentes. Pormo-nos de joelhos quando o furacão aparece poderá ser aí o momento chave, para pensarmos naquilo que verdadeiramente acreditamos e naquilo que andamos na maioria do tempo a fazer.” Disseram-me agora isto ao ouvido e vou pensar no que, realmente, ando por aqui a fazer. Bom fim-de-semana.

Sentem-se por favor. O que tenho a dizer é importante e requer a vossa máxima atenção. Francisco, mais respeito se fazes o favor e evita fumar aqui dentro. Meus amigos e minhas amigas, nada me deixa mais feliz do que dizer-vos que eu, algures nascido numa sala de parto em São Jorge de Arroios, não vou ser Pai, pelo menos para já, mas vou ser Tio de uma menina ! IIIUUUUUUUUUUUUUPPPPPPPPIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

Deixámos passar a data de aniversário deste magnífico espaço e, como não poderia deixar de ser, vocês estão de Parabéns. Fizemos 2 anos algures em Julho… já gatinhamos. Saber ouvir, dizem, que é uma arte. Eu diria que depende do orador. Queria partilhar a alegria de uma amiga de seu nome Isabel Jacob que vai embarcar, literalmente, numa aventura fantástica. Podem dizer o que quiserem, mas para mim tem tudo para ser uma experiência, a todos os níveis, muito, mas muito enriquecedora. Por tudo isto só posso estar contente e orgulhoso por ela ter aceite este desafio. Não menos corajoso e com uma dose elevada de coragem e amor, a Natalie está prestes, ao que tudo indica, de partir também ela para uma experiência que tem tudo para ser bastante positiva a nível pessoal. Deixar tudo para embarcar, e aqui também literalmente, para um grande desafio só demonstra que na vida ou fazemos, ou optamos por nos lamentar com a falta de certezas que a vida nos proporciona. Independente do que possa vir a

Gosto de me rir, essencialmente, do absurdo. Daquilo que não tem cabimento nenhum mas feito com se fosse a coisa mais natural do mundo. É isso que me faz rir. Deixo uma série à vossa consideração: Big Train Simplesmente demais. O que não achei piada nenhuma, embora seja um absurdo, foi no jogo de apresentação do Sporting terem a magnifica ideia de passearem com um leão, dentro de uma jaula, puxado por um tractor. Ainda hoje oiço boquinhas dos rivais. Mas, espero que não seja para repetir. Deixem lá a passarada soltar as penas e não queiram seguir um exemplo, que já de si, é … como direi, estúpido!

Eu, como sabem, sempre acreditei muito no amor e aqui está mais uma prova disso. Se o sobrenome fosse Manel Jaquim, em vez de Sotto Mayor, é que eu já desconfiava, agora assim ! Depois de um pouco de veneno, o que me apraze dizer sobre a sociedade em geral, é o seguinte:

Há duas coisas que me intrigam: Uma é se Maomé estava mesmo à espera da montanha antes de decidir ir ter com ela. A outra é se não podiam proibir a publicação, nas redes sociais, das fotografias que a malta mete das férias. É que eu trabalho nas obras. Tudo bem que tem areia, mas não é bem a mesma coisa. Porque por fotos, para todos verem, das férias, a mim parece-me que só pode ter um significado: Fazer inveja. E isso não é bonito. E depois escolhem bem os dias: Chega a malta, à segunda-feira, para mais uma semana de trabalho e está o Facebook carregadinho de sucos de fruta, areia, palmeiras, água cristalina… Resta-me, por isso, desejar-vos que nunca tropecem em nada e que tenham umas férias em beleza!