(Estas linhas escrevo-as em exclusivo para mim, sempre que as acharem fúteis…) Ontem em pleno paraíso, com a água da praia morninha, um sol de bronzear os mais morenos mesmo debaixo do chapéu, uma geleira cheia de refrescantes a gosto e um carro de desconhecidos que ficou algures empanado com uma rede agarrada ao eixo da frente, houve quem “perdesse” o dia de praia para ajudar estes infortunados que queriam um dia assim, mas ficaram a meio do caminho. A meio fiquei eu quando percebi o significado daquela ajuda: Fiquei a meio do que eu sou e do que poderíamos ser todos. Fiquei a meio da minha vergonha como pessoa e a mais de meio de orgulho por aquilo que via à minha frente. Poderiam ser tão bonitos os contos cor-de-rosa e no entanto ouvi-los, para a maioria, nem sequer significado tem. Estas linhas escrevo-as em exclusivo para mim: Para vincar, marcar, estampar, queimar e posteriormente me lembrar que o mundo não sou eu, tu, os meus, a minha Mãe, o meu Pai, o meu amigo de infância, o