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PROFESSORES

É preciso, nos tempos que correm, ter muito cuidado com a partilha de opiniões. Podemos sempre ofender alguém. As pessoas têm uma aproximação afectuosa com a ofensa. Gostam de se sentir ofendidas e para ajudá-las, hoje vou arriscar falar sobre Professores.
Começo, como ponto prévio e para que não restem dúvidas, por dizer que não gosto de Professores.
 Polémico? Talvez não. Tendo em conta que está na moda não gostar deles. E temos todos razão e deveríamos de uma vez por todas explicar, aqueles que não gostam de Professores, do porquê de não confiar-mos nesta Classe.
Como é possível simpatizar com alguém que andou anos a fio a estudar para ensinar, desde tenra idade, pessoas? Como poderemos confiar em gente desta?
Eu se vejo mais do que duas crianças juntas fujo, corro, apresso-me para o lado completamente oposto. Imaginem uma sala cheia desta gente!
Depois os Professores, para além de terem o dever de os ensinar, parece-me óbvio que, primeiramente, os têm de educar. E aqui muitos Professores caem no erro de pensar que aqueles seres, que na sua maioria têm os dois Pais vivos, estão receptivos a respeitar o próximo, que sabem conviver em comunidade, percebem a autoridade de um Professor e que, o mais importante de tudo, estão educados. Erro crasso. E por isso já chega de ouvir os Professores com a desculpa de que não estão ali para os educar, e que essa suposta educação deve vir de casa. Parece fácil de perceber que os Professores é que têm essa obrigação. Não podem deixar essa dificílima tarefa para os pobres dos País que depois de virem do emprego, cansados, exaustos e com contas por pagar ainda tenham que dizer ao Martim que quando se está a uma mesa, seja ela qual for, não se deve estar aos gritos e a tirar macacos do nariz.
Depois por outra razão simples e lógica: Se não os educarem não me parece que os consigam ensinar. Por isso acho que este tema fica encerrado, os Professore têm o dever de Educar e depois sim Ensinar. Mas as suas obrigações não acabam aqui. Como será fácil de perceber as crianças têm progenitores que normalmente são os seres que mais aptos estão, em saber a forma como se devem ensinar os seus filhos. Porque há características e adornos no feitio dos seus pequeninos que, muitas vezes, são confundidos com má educação. O Professor é que não sabe e tem o dever de o saber. Se estudou para ser Professor, à primeira vista, não parece. O menino não pode ser contrariado porque se não, como é lógico, fica irritado. O pequenino é muito mexido e energético e não consegue estar calado e atento às aulas, mas é preciso falar com ele com meiguice e pedir por favor diversas vezes. A menina, por vezes, também gosta de berrar com os adultos porque no mundo de hoje as crianças devem estar em igualdade com os mais velhos, não se devem sentir inferiores. Ela é o futuro. O Joãozinho, coitadinho, ouve mal e tem alguma dificuldade em concentrar-se e por isso seria bom as aulas serem dadas de uma forma diferente, se calhar um pouco mais objectiva e, convínhamos, há matérias que não interessam para nada.
Como é que os Professores poderão ter alguma credibilidade ao revindicarem os seus direitos? Como é possível, em momentos de crise, virem para a rua protestar porque não querem as suas carreiras congeladas? E a minha Avó que toda a vida trabalhou e tinha uma reforma de 400 euros? O meu Primo, por exemplo, que só por ter o 7º ano, porque nunca, lá está, teve Professores que o incentivassem ou o ensinassem, ganha o ordenado mínimo como ajudante de Serralheiro? Depois ainda se acham como a Classe mais importante de uma Sociedade. Porque motivos? Chegamos ao ponto de acreditar que o melhor era não haver escolas.

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Q uase 12 mil cães e gatos foram abatidos durante o ano de 2017. Acho interessante esta medida de forma a controlar estes animais vadios ou, e sendo mais justo para com eles, que foram abandonados. Tenho pena que esta medida não possa transitar para outros patamares. Todos sabemos que existem umas quantas pessoas que mereciam falecer, e esperar que lhes aconteça algum acidente ou que apanhem uma doença fulminante não é de todo motivador para todos nós. Por isso termos a hipótese de por fim à vida a quem nos incomoda parece-me genial. Poderíamos começar pelas, e dando a primazia a quem foi o rastilho e principiou este projecto, criaturas que se fartaram de ter os seus animais de estimação e resolveram esta equação de uma forma muito simples: pô-los fora de casa para que aprendessem como a vida é complicada quando temos alguém com consciência e que tem a bondade de nos ensinar que afinal a vida não é só comer, dormir e passear. Estes seriam, e com todo o mérito, os primeiros da lista.