Muito se falou de liberdade de expressão. No geral, todos a favor da maravilhosa liberdade, que é nossa por direito, de podermos dizer tudo o que nos vai na cabeça. De sermos livres. Parece giro e libertador e levou a uma discussão quase sem limites, porque às tantas os maiores defensores chegaram ao ponto de condenar, criticar e até ofender quem era contra a sua opinião. Esquecendo-se que estavam, lá está, a favor de toda e qualquer liberdade de expressão. Já eu, sou completamente a favor. Acho que todos devem dizer o que pensam e o que querem. Claro que depois temos as consequências em certos casos: Consequências morais, éticas, chegando até, para os imbecis, a consequências penais.
“Sem papas na língua” é uma expressão cada vez mais valorizada. Chamam-se, a estas pessoas, corajosas! Eu diria precisamente o contrário: Sou a favor de que se possa dizer tudo, mas acarinho o facto de ter o dom de conseguir pensar. Seria, portanto, estupido não escolher o que se deve ou o que se quer dizer. Podem apregoar “então e a verdade!”
A verdade é bonita. É sim senhor. Mesmo ontem disse a um colega que o achava burro. E deviam ver a cara dele, de pura felicidade, por eu lhe ter dito a verdade.
Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...
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