No outro dia estava a escrever uma carta fechada para a minha posterioridade. Pus lá o que queria ser. Não na profissão. Mas o que queria ser como pessoa. Todos temos o “chavão” que queremos ser pessoas melhores, mas mal viramos a esquina ignoramos quem precisa de ajuda. Eu sou assim. Faço-o constantemente. Não gosto de me dar ao trabalho de ajudar. Sou um porco chauvinista!
A carta tem cerca de 5 páginas, escritas à mão, numa letra que mal se percebe e que por curiosidade é a minha. Já na escola tive graves problemas por causa da caligrafia – é péssima!
“Não corrijo o seu teste… não se percebe nada!”
Tratavam-me por você para manter a devida distância. Somos assim, ignorantes, a querer manter respeito. Mas enquanto à minha letra, lá nisso, tinham toda a razão. Eu próprio, por vezes, não percebo o que escrevo, o que digo, o que faço…. E por aí a fora! E acredito que o problema seja mesmo esse: querermos perceber tudo! Quando a idade avança acho que as coisas pioram. Porque pensamos que deixámos passar muita coisa que poderíamos ter feito, mas nesse preciso momento estamos no sofá esparramados. Ambiguidades lixadas as que temos na vida. Seria a mesma coisa do que tentar perceber porque é que os gordos teimam em usar camisolas justas! Para mim não faz sentido até porque me sinto apertado. Estou a ficar gordo. Mal o menos que não faço exercício e assim percebo as coisas!
A carta tem cerca de 5 páginas, escritas à mão, numa letra que mal se percebe e que por curiosidade é a minha. Já na escola tive graves problemas por causa da caligrafia – é péssima!
“Não corrijo o seu teste… não se percebe nada!”
Tratavam-me por você para manter a devida distância. Somos assim, ignorantes, a querer manter respeito. Mas enquanto à minha letra, lá nisso, tinham toda a razão. Eu próprio, por vezes, não percebo o que escrevo, o que digo, o que faço…. E por aí a fora! E acredito que o problema seja mesmo esse: querermos perceber tudo! Quando a idade avança acho que as coisas pioram. Porque pensamos que deixámos passar muita coisa que poderíamos ter feito, mas nesse preciso momento estamos no sofá esparramados. Ambiguidades lixadas as que temos na vida. Seria a mesma coisa do que tentar perceber porque é que os gordos teimam em usar camisolas justas! Para mim não faz sentido até porque me sinto apertado. Estou a ficar gordo. Mal o menos que não faço exercício e assim percebo as coisas!
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