Antes de mais espero que todos, menos o meu cão, tenham um 2014 exemplar. E não é necessário mais do que isto.
Agora, queria-vos dizer que estou farto de estar de luto. Não pelo Eusébio que me merece todo o respeito e consideração e acho que todas a homenagens são poucas para enaltecer a sua grandiosidade. Mas naquela altura, embora não fosse vivo, tinha uma verdadeira admiração de ver um Moçambicano a ser Rei da selecção Portuguesa. Moçambique era colónia de Portugal e isso fazia toda a diferença. E por isso mesmo sinto-me de luto pelas selecções. Todas elas. Confesso que me faz impressão, e um pouco de nojo até, de ver um Turco a jogar pela França; um Romeno a beijar a bandeira do Reino Unido ou ainda de ouvir um Brasileiro dizer que ama Espanha por tudo o que esta lhe deu. É confuso e leva-me a crer, também, que é estupidez. Nunca vi, por exemplo, um gajo que tenha emigrado para a Eslovénia, para trabalhar numa fábrica a depenar perus, que passado meia dúzia de anos se lembre de se nacionalizar Esloveno para compensar o que a fábrica lhe deu. Ou de um Moldavo ir para Portugal, para trabalhar nas obras, e de um dia para outro diga “é pá, sim senhor quero ser Português!” A menos que tenha algum interesse nisso. E aqui é que a porca torce o rabo. É sempre por interesse e a malta vai assobiando para o lado. Por exemplo o Fernando que acabou de se naturalizar Português. Eu gosto do rapaz e tal, mas parece-me que é Brasileiro. Ora se é Brasileiro deveria jogar pelo Brasil. Ele até pode ter lido os Maias, mas continua a ser Brasileiro. É assim tão confuso? Ou então assumimos todos que gostamos do faz de conta. E eu assim deixo de trabalhar. Fico só a fazer de conta e recebo na mesma. Embora às vezes me apeteça, mas parece que o magano do trabalho se acumula e há sempre alguém que precisa dele. Eu proponho o seguinte, e vou tentar terminar o mais breve possível, que neste mundial no Brasil se inclua mais uma selecção. A selecção do Chavascal! E aí entram todos os apaixonados. Jogam Senegaleses, Brasileiros, Turcos, Ucranianos e todos aqueles que amarem o País do Chavasco!
Agora, queria-vos dizer que estou farto de estar de luto. Não pelo Eusébio que me merece todo o respeito e consideração e acho que todas a homenagens são poucas para enaltecer a sua grandiosidade. Mas naquela altura, embora não fosse vivo, tinha uma verdadeira admiração de ver um Moçambicano a ser Rei da selecção Portuguesa. Moçambique era colónia de Portugal e isso fazia toda a diferença. E por isso mesmo sinto-me de luto pelas selecções. Todas elas. Confesso que me faz impressão, e um pouco de nojo até, de ver um Turco a jogar pela França; um Romeno a beijar a bandeira do Reino Unido ou ainda de ouvir um Brasileiro dizer que ama Espanha por tudo o que esta lhe deu. É confuso e leva-me a crer, também, que é estupidez. Nunca vi, por exemplo, um gajo que tenha emigrado para a Eslovénia, para trabalhar numa fábrica a depenar perus, que passado meia dúzia de anos se lembre de se nacionalizar Esloveno para compensar o que a fábrica lhe deu. Ou de um Moldavo ir para Portugal, para trabalhar nas obras, e de um dia para outro diga “é pá, sim senhor quero ser Português!” A menos que tenha algum interesse nisso. E aqui é que a porca torce o rabo. É sempre por interesse e a malta vai assobiando para o lado. Por exemplo o Fernando que acabou de se naturalizar Português. Eu gosto do rapaz e tal, mas parece-me que é Brasileiro. Ora se é Brasileiro deveria jogar pelo Brasil. Ele até pode ter lido os Maias, mas continua a ser Brasileiro. É assim tão confuso? Ou então assumimos todos que gostamos do faz de conta. E eu assim deixo de trabalhar. Fico só a fazer de conta e recebo na mesma. Embora às vezes me apeteça, mas parece que o magano do trabalho se acumula e há sempre alguém que precisa dele. Eu proponho o seguinte, e vou tentar terminar o mais breve possível, que neste mundial no Brasil se inclua mais uma selecção. A selecção do Chavascal! E aí entram todos os apaixonados. Jogam Senegaleses, Brasileiros, Turcos, Ucranianos e todos aqueles que amarem o País do Chavasco!