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Não vou procurar quem espero ...

Capitão Romance.
Musica de Ornatos Violeta escrita por Manuel Cruz, interpretada aqui neste vídeo por Manuela Azevedo e Vozes da Rádio.

Soberbo diria eu... Mickael Carreira preferem outros.






Nao vou procurar quem espero
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas
Conto nao voltar

Parto rumo à Primavera
Que em meu fundo se escondeu
Esqueco tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu

Esperam-me ondas que persistem
Nunca param de bater
Esperam-me homens que resistem
Antes de morrer

Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou
E ao fim nao toquei nem nada
Do que em mim tocou

Eu vi,mas nao agarrei
Eu vi,mas nao agarrei

Parto rumo à maravilha
Rumo à dor que houver p'ra vir
Se eu encontrar uma ilha
Paro p'ra sentir

E dar sentido à viagem
A sentir que eu sou capaz
Se o meu peito diz "Coragem!"
Volto a partir em paz

Eu vi,mas nao agarrei
Eu vi,mas nao agarrei
Eu vi,mas nao agarrei
Eu vi,mas nao agarrei


Comentários

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

É desta!

É verdade, chegou ao fim e será para todos nós um grande alívio. Este Blogue começou em Angola, pelo facto de estar longe da minha terra e pela necessidade de exprimir o que me ia na alma. Já se passaram 4 anos, nunca eu pensei que estaria cá tanto tempo, e para mim, não faz mais sentido continuar. Tudo o que começa a ser forçado é o primeiro indício de que tem que acabar. E acaba. Só me resta agradecer a todos os que gostaram de aqui estar, e agredeço também aos que não gostaram - Como na morte, a despedida deve ser sempre camuflada pelo sentimento nobre. Obrigado a todos e encontramo-nos por aí!

OLÉ

A HISTÓRIA DO PEDRO

Quem quer sentir o que é a eternidade basta perguntar ao Pedro como é que foi o seu fim-de-semana O Pedro estava a contar uma história. Uma das muitas que conta. As histórias do Pedro, conheço-as eu bem, são intermináveis. Ele para dizer, por exemplo, que encontrou determinada pessoa ao sair do restaurante a seguir ao jantar, começa por contar como acordou sobressaltado com um sonho que teve. Relata todo o seu dia, com pormenores massudos e exaustos, levando qualquer um ao desespero. Esta história que ele contava era como tantas outras mas com uma agravante: Tínhamos uma pessoa nova no grupo que para ser simpática prestava toda a atenção e ainda por cima ia fazendo perguntas. Eu sempre disse que quem quer sentir o que é a eternidade basta perguntar ao Pedro como é que foi o seu fim-de-semana. A Elisa rapidamente foi mudando o semblante quando o resto do grupo já conversava entre si e a deixava à mercê do ávido Pedro, que passados 15 minutos ainda nem sequer desvendara o q