No outro dia à conversa com o amigo Arsénio, comentávamos que realmente os tempos são outros. As tecnologias e o dinheiro mandam no mundo e tristemente em nós. Falávamos de amizades e daquelas tristes constatações que quando realmente precisamos, olhamos à volta, e se a nossa mão tivesse dois dedos, poderíamos dizer que tínhamos uma mão cheia de amigos. Triste seria se culpássemos os outros por isso. A culpa como é óbvio não morre solteira. E os maiores culpados, para variar, somos nós. Quantas horas não damos de mão beijada a Jogos, filmes, séries, novelas, net, ao novíssimo Ipod, ao carro com uma porrada de cilindros, etc, etc ? Serão muitas mais, certamente, que convivemos com o próximo. E eu percebo, porque o próximo chateia: Não se mete no pause, não se apaga, não se deixa a meio… no fundo o próximo exige sempre qualquer coisa… e, convenhamos, não há paciência! O amor, em primeiro lugar, é uma palavra estúpida. Principalmente para aquele que mija de pé, não dá jeito nenhum ter num