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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2015

BRILHANTE

Estamos em tempo que nunca existiram. Só existem na minha cabeça. Mas a raça humana tinha ido por outro caminho. O que hoje achamos normal e aceitável, nesta era tudo se dissipa. Não havia a cultura do casamento, não se pagava impostos, não havia hospitais, não havia varredores de rua. Tudo era diferente, tudo era melhor. Os sentidos estavam sempre em alerta. Tudo o que importava era o equilíbrio entre nós. A dor alheia era nossa. A nossa dor era de todos. Não havia leis, não existiam regras. Não eram precisas. Todos sabiam o que deveriam ou não fazer. Parece fantasioso, mas era assim. As mãos nunca estavam estendidas a pedir auxílio. A mente só se focava em ajudar. O maior prazer não era esse. Esse era o único e verdadeiro prazer. Existiam milhares de espécies neste planeta. Todas pela mão da natureza. A morte entre espécies existia frequentemente. As leoas continuariam a caçar para comer. A águia encontraria o rato a mil metros de altura e o sapo continuaria a esticar a língua a qua

COMEÇO ASSIM

Não se consegue convencer um rato de que um gato dá boa sorte. Ou seja, a experiência não se consegue transferir. Diria que é um farol virado para dentro. Quantas vezes não disseram aos vossos filhos para não porem os dedos nas tomadas. Eles só desistirão da ideia a partir do momento em que apanharem um valente choque. Claro que estas brilhantes conclusões não são minhas, simplesmente tenho o desplante de as estar a citar sem aspas. Mas achei que fosse a melhor maneira de iniciar o que vos quero falar a seguir: O caracter. Lidei sempre mal com cedências temporárias de caracter. Temos que nos assumir mesmo que isso dê aso ao contraditório. Não digo com isto que não devemos mentir. Quantas mentiras se tornaram a nossa tábua de salvação? Dou-vos o meu exemplo. Nasci a ouvir uma mentira na qual ainda hoje acredito. A minha Mãe, na primeira vez que me pegou nos seus braços disse “tão perfeitinho!” Tudo se apresenta de uma forma verdadeira. A partir desse momento deixa de o ser. A nossa in

ESTAMOS EM GUERRA

Poucas conclusões se podem tirar em momentos conturbados. Normalmente são sempre mais visíveis as consequências e conclusões a longo prazo. Imaginemos que eu tenho um quintal e quero entrar em guerra com a maioria dos quintais vizinhos. A meu favor tenho 15 picaretas, 7 inchadas e meia dúzia de aliados que lhes convém que eu acabe com eles, com os quintais vizinhos. Estes, os tais quintais vizinhos, têm a favor deles o total desconhecimento que eu tenho das armas que possuem: Podem ter desde um osso de frango desenterrado até, imaginemos o pior cenário, um míssil! A decisão não é fácil e diria, em cima do acontecimento, que poderá ser fatal para o meu quintal. No entanto ficar quieto à espera poderá ainda ser mais perigoso: Se me atacarem não tenho os meus aliados preparados para me ajudar. Tudo são suposições e o tempo urge. Cada ponteiro do Relógio que avança me diz que preciso de agir. É isso que eu faço. Começo a preparar os planos de guerra. Chamo os aliados e tudo se inicia. Sã