Tenho uma péssima notícia para vos dar. Estava para não vos dizer nada, porque estamos numa época festiva, onde o que importa realçar é o espírito de amor, o espírito familiar, mas não vos posso manter na ignorância. Alguém o disse: Não vos peço amor, amizade, compaixão, pena, atenção… o que vos peço é, tão só e somente, a verdade. E não há nada como a verdade meus amigos. Sou um apologista e fiel seguidor de toda a verdade que possa vir dos vossos lados. Deixem-me conhecer os vossos podres. Não há nada mais bonito, por muito feio que possa parecer. Não sou um idealista, não sou um exemplo a seguir, não dou lições de moral porque não as tenho nem sequer para mim próprio. Mas fujo a sete pés de uma vida de faz de conta. O “tem que ser” ou “fazer o jeito” não é, de maneira nenhuma, aquilo que encontro quando me masturbo. Não é também, com toda a certeza, a convicção que encontro quando vos vejo na lama ajoelhados a implorar para um Deus que não reconhecem noutras alturas. Não vou a um ca