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A mostrar mensagens de maio, 2016

Psicologia

Cada um caiu do colo da cegonha para compreender a sua versão do que é a vida. Cada um com o direito de ter variadíssimas pretensões ou até, legitimamente, não ter pretensão alguma. Já sabemos que desde cedo começamos a perceber que nos desiludimos facilmente porque, creio eu, criamos imensas expectativas. Queremos meio mundo e passados dois minutos, já nos apetece a outra metade. Por isso, acho que quando insistimos na tragédia, na depressão existencial, achamos que nada está bem na nossa vida e à nossa volta ninguém nos compreende, deveremos serrar uma das nossas pernas. Provavelmente iremos esquecer todas as angústias que tínhamos e vamo-nos concentrar única e exclusivamente na perna que perdemos. Se não resultar, o que eu duvido, serramos um dos braços. Convém ser o braço do lado oposto à perna, só por uma questão de equilíbrio: Nunca serrar a outra perna porque ao pé-coxinho ainda se pode subir muitas escadas. É certo que poderá ser doloroso no início, mas a partir daqui terem