Sempre admirei pessoas que eliminam os seus obstáculos, ou quem os perturba, de uma maneira muito eficiente e eficaz. Ser incisivo, directo, e eliminar as dificuldades de uma só vez não está ao alcance de todos. Parece que foi o que aconteceu em nove casos este ano em Portugal. Nove mulheres mortas por incomodarem os maridos. Genial. Voltamos finalmente aos bons tempos. Chateiam muito e vão desta para melhor. Um deles até recorreu a uma moca com pregos. Reparem que não precisou de grandes recursos: um simples pau de madeira com uns pregos espetados e resolveu o assunto. É isto que eu costumo dizer a quem trabalha comigo: sejam objectivos e verão que não precisam de grandes recursos.
Ao que parece a Sociedade ficou chocada. Não estão habituados a medidas radicais. Se existe alguma coisa que os incomoda nunca tiveram a coragem de elimina-la de vez. Poderemos com certeza criticar mas os tempos estão a mudar, e a prova disso é que em 2019 a Homossexualidade deixou de ser crime em Angola. Agora já se admite que os maricas andem de mão dada, não demorará muito para que um dia destes também eles se sujeitem à moca com pregos, porque o mundo é dos fortes, é dos machos. Agora, se me permitem, vou fazer o jantar que a minha mulher está cheia de fome. Desgraçada que nunca me deixou ser um Macho.
Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...
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